A matemática (do grego μάθημα, transl. máthēma, "ciência"/"conhecimento"/"aprendizagem"; e μαθηματικός, transl. mathēmatikós, "apreciador do conhecimento") é a ciência do raciocínio lógico e abstrato.
A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e
variações. Um trabalho matemático consiste em procurar por padrões,
formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de
axiomas e definições, estabelecer novos resultados.
A matemática vem sendo construída ao longo de muitos anos. Resultados
e teorias milenares se mantêm válidos e úteis e ainda assim a
matemática continua a desenvolver-se permanentemente.
Registros arqueológicos mostram que a matemática sempre foi parte da
atividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições, cálculos e
do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objetos
físicos. Raciocínios mais abstratos que envolvem argumentação lógica
surgiram com os matemáticos gregos aproximadamente em 300 a.C.,
notadamente com a obra "Os Elementos" de Euclides. A necessidade de maior rigor foi percebida e estabelecida por volta do século XIX.
A matemática se desenvolveu principalmente na Mesopotâmia, no Egito,
na Grécia, na Índia, no Oriente Médio. A partir da Renascença o
desenvolvimento da matemática intensificou-se na Europa, quando novas
descobertas científicas levaram a um crescimento acelerado que dura até
os dias de hoje.
Há muito tempo busca-se um consenso quanto à definição do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das regularidades (padrões).
Segundo esta definição, o trabalho do matemático consiste em examinar
padrões abstratos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais. Ou
seja, os matemáticos procuram regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formulam teorias com as quais tentam explicar as relações observadas. Uma outra definição seria que matemática é a investigação de estruturas abstratas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm sua origem nas ciências naturais, mais comumente na física, mas os matemáticos também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à matemática (matemática pura),
por exemplo, ao perceberem que as estruturas fornecem uma generalização
unificante de vários subcampos ou uma ferramenta útil em cálculos
comuns.
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